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Noticias do Mundoo

Disputa entre Alckmin e Kassab nos bastidores e na TV marcam o 1º turno
Durante 13 semanas, Marta ficou isolada com 35% dos votos.
Com apoio de parte do PSDB, Kassab cresceu e passou Alckmin.



Neste domingo (5) o eleitor paulistano vai escolher entre 11 candidatos a prefeito aqueles que deverão disputar o segundo turno, em 26 de outubro.

As pesquisas de intenção de voto mostram que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) tem vaga assegurada na próxima fase. Segundo o Datafolha, Marta tinha 38% das intenções de voto no início da campanha eleitoral em 4 de julho e mantinha 36% neste sábado (4). Questionada na quinta-feira (3) sobre seu estado de espírito neste domingo (5), Marta previu que "certamente será a mais tranqüila" entre os candidatos.


Kassab
Fiel a Serra, Kassab divide seu crescimento nas pesquisas com o governador e conta com apoio de parte dos tucanos ligados a Serra,embora o PSDB nacional tenha divulgado pelo menos três cartas públicas em que defendeu Alckmin e condenou o apoio informal a Kassab.

Praticamente desconhecido pela maioria do eleitorado, Kassab fechou alianças com o PMDB do ex-governador Orestes Quércia e mais quatro siglas (PR, PRP, PV e PSC) - o que lhe garantiu o maior tempo de TV. Com comunicação eficaz, elogiada até mesmo pelos adversários, Kassab comemora o fato de ter conseguido colar sua imagem à do governo municipal, que segundo o Datafolha está bem avaliado: 47% de ótimo e bom e 15% de ruim e péssimo.

Alckmin
Candidato derrotado à presidência da República em 2006, Alckmin rejeitou apoiar Kassab nas eleições deste ano em troca de uma vaga para concorrer a governador em 2010 - oferta que alinharia os tucanos pró-Alckmin com o projeto de candidatura do governador José Serra à Presidência da República também em 2010, como afirmam o líder dos tucanos na Câmara Municipal, Gilberto Natalini e o secretário municipal de esportes, Walter Feldman.

Decidido a enfrentar o grupo tucano que apóia Kassab, Alckmin obteve apoio de 89% dos militantes que foram à convenção do PSDB em julho, mas o placar não resolveu os problemas do candidato. O tucano obteve apoio do PTB e indicou como vice o deputado Campos Machado, líder do partido e aliado histórico do PSDB em São Paulo.

Ante afirmações de que sua candidatura ficou isolada dentro do PSDB, Alckmin conseguiu declarações de apoio do ex-presidente Fenrnando Henrique Cardoso e do governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O governador José Serra, entretanto, participou uma única vez de evento ao lado do candidato tucano - durante jantar de comemoração dos 20 anos do partido.

Desgastado, Alckmin trocou o marqueteiro de sua campanha a três semanas do primeiro turno, elevou as críticas a Kassab, explorou suas relações com os ex-prefeitos Celso Pitta e Paulo Maluf, além de mostra sua aliança com o ex-governador Orestes Quércia, o que lhe rendeu desgastes com o ex-governador. Os ataques não impediram o crescimento do democrata e nem a queda do tucano.

Aliados em São Paulo desde 1998, líderes do PSDB e do DEM, afirmam que os dois partidos estarão juntos no segundo turno, mas os ataques de Alckmin a Kassab devem provocar constrangimento.

Marta
Ex-prefeita, Marta perdeu a tentativa de reeleição em 2004. No primeiro turno, ela obteve 35,82% contra 43,5% do então candidato a prefeito José Serra. No segundo turno, Marta obteve 45,1% contra 54,8% de Serra. Convencida pelo PT a disputar a Prefeitura de São Paulo, Marta deixou o Ministério do Turismo em 5 de junho deste ano.

A petista obteve apoio de partidos que integram a base de apoio ao governo Lula: O PCdoB de seu candidato a vice, Aldo Rebelo, o PDT de seu ex-rival Paulo Pereira da Silva e o PSB da ex-prefeita Luiza Erundina. Com forte apoio entre os sindicatos e nos bairros mais populares, Marta conta com a militância para enfrentar Kassab no segundo turno.

Aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiu em setembro popularidade recorde de 68,8%, Marta obeteve forte apoio durante o primeiro turno. Lula participou de dois grandes comícios de apoio à petista, no início e no final da campanha. Além disso, o presidente gravou participação para seus programas eleitorais e endossou projeto de ampliação do Metrô com financiamento federal.